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HOMILIAS PARA O

PRÓXIMO DOMINGO


VEJA AQUI AS LEITURAS DE HOJE





sábado, 31 de julho de 2010

E para quem ficará o que acumulaste?

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HOMILIAS PARA O PRÓXIMO DOMINGO

01 DE AGOSTO DE 2010

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COMENTÁRIOS DO EVANGELHO DESTE DOMINGO

Agosto(1-domingo)2010 18DOMINGO T.Comum Comentário à 1ª Leitura

( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/ )

Eclo 1,2; 2,21-23Que resta ao homem de todos os seus trabalhos?

[Evangelho E para quem ficará o que tu acumulaste?'Lucas 12,13-21 ]

No dia 26, segunda, consideramos o Eclesiástico. Nesse domingo 18º do tempo comum, 1 de agosto de 2010, a leitura proposta é do livro do Eclesiastes. Os nomes se parecem e, por essa razão, é preferível citar o primeiro (livro deuterocanônico) como “o Sirácida” (ou livro de BenSirac) e o outro pelo seu nome original hebraico: livro do “qohélet” (= o homem da assembléia” – ou da “igreja” – de onde vem o nomes “Eclesiastes”. O livro é atribuído a Salomão, considerado o maior sábio de Israel.

Como outros livros “sapicenciais” reúne muitas frases e pensamentos sobre a vida humana mas sem um tema específico. No entanto, à semelhança do livro de Jó, parece que por trás de todos os capítulos está sempre presente uma angústia constante do autor . Assim poderíamos dizer que o “tema” do livro tem a ver com as questões sobre o bem e o mal na vida. Como parece não haver recompensa e castigo adequados nesta vida, o autor, como Jó não chega a formular nenhuma doutrina sobre uma vida além-túmulo que será proposta apenas em outras partes da Escritura.

O tom geral do livro então é de que tudo é vaidade, vazio, tudo acaba como a própria vida. Tudo tem um fim, ciência ou riqueza, amor ou conflitos. Como Jó não encontra uma resposta para o problema do mal mas também como Jó o autor acredita na fé de seu povo e sabe que, de um lado, Deus vê tudo que acontece de bom ou de mau e, por outro lado, sabe que não é possível que Deus tenha de prestar contas ao ser humano e, então, só nos resta obedecer aos mandamentos e aceitar as alegrias e as provas da vida, mesmo sem compreender...

Os versos 21 a 23 do cap.2º preparam nosso entendimento para a parábola contada no evangelho mostrando como acumular riquezas faz parte daquilo que o autor (o “Qohélet” ou uma espécie de Pregador dessa assembléia) chama “vaidade”. Realmente, trabalho e suor, riqueza e bens acumulados, tudo, afinal, têm um valor muito relativo no espaço de uma vida humana.

Para alguns, o tom mais melancólico e pessimista desse livro, resultaria da influência de literatura grega ou egípcia mas não há muitas provas para essa interpretação. Mas é um livro profundamente humano em sua busca da sabedoria e sobre ele podemos lançar a luz de outras passagens da Escritura.

O que nos decepciona nesta vida também deve estar sob a luz da esperança. Esta se completa com a fé na Ressurreição (como há dias lembramos no diálogo de Jesus com Marta e Maria). É a partir dessa convicção que a Carta aos Colossenses – 2ª.leitura de hoje – convida-nos a viver já uma vida diferente.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

O Evangelho de Lucas pode ser dividido em 7 grandes partes: 1- nascimento e infância de Jesus e do Batista 2- preparação do ministério 3-atuação de Jesus na Galiléia 4- a caminho de Jerusalém 5- atuação em Jerusalém 6- a paixão 7-a ressurreição e ascensão.

O trecho de hoje (12,13-210) está situado na 4ª.parte. Nessa (do cap.9,51 até 18,14) Lucas até se afasta do roteiro de Marcos que vinha seguindo e compõe um esquema próprio que conta uma espécie de “grande caminhada de Jesus em direção a Jerusalém”. Durante essa “viagem” instrui seus companheiros de jornada como se eles estivessem estudando uma apostila de um curso e que poderíamos chamar de: “Como ser discípulo no Reino de Deus”.

Jesus ao longo dessa viagem também aparece discutindo e contestando fariseus e doutores da lei mas, sua preocupação primordial é de um mestre querendo formar bem seus alunos. Eles precisam conhecer os princípios básicos desse Reino que, aliás, já vão passando adiante (Jesus às vezes os envia aos lugares por onde ele depois vai passar – ver, por ex., cap.10).

No início do cap.12 Lucas chega a dizer que a multidão se contava em milhares de pessoas (Elas são os “pequeninos” do cap. 10,21) que contrastam com os “sábios e entendidos”, isto é, os líderes hipócritas do povo. Pois bem, num desses momentos em que está ensinando sobre o Reino, alguém pede para ele tratar de uma disputa de herança entre irmãos.

Era costume pedir aos rabinos para arbitrar esse tipo de pendências sobre o patrimônio mas Jesus se recusa assumir esse papel porque o tema de que vinha tratando era exatamente o inverso da preocupação com patrimônio e riquezas. O contexto anterior era para mostrar que o Pai tinha um carinho especial pelos seus filhos ( Vocês valem muito mais que meia dúzia de pardais que se vendem ... por 2 centavos). O que foi chamado de Mestre pelo homem que pediu para arbitrar sua briga familiar, aproveita para alertar seus ouvintes: Cuidado com a ganância (um pouco antes ele tinha amaldiçoado fariseus e doutores por causa da hipocrisia: aqueles líderes que “se achavam os tais” e, no entanto, tinham o coração cheio de maldade, mentira e só tramando vantagens e roubalheira (cap11,19). Jesus ensina: cuidado com a ganância porque a vida humana não se reduz ao tamanho do patrimônio nem à abundância de bens possuídos.

E conta uma parábola que, afinal, é muito semelhante a um dito que às vezes a gente ouve pela boca do povo: quando se morre ninguém leva nada consigo...

É lógico que esse trecho da pregação do Mestre não pode ser entendido como uma condenação da vida econômica. Nem se pode interpretar que o cristão não pode ter caderneta de poupança! Aqui se trata de uma reflexão sobre hierarquia de valores: a vida vale mais que tudo. E, no Reino, a confiança no Pai está acima de tudo.

Isso não significa que a gente não precisa trabalhar e deve ficar na rede esperando um milagre para comer e ganhar a vida. Mas o ensinamento aqui é, de novo, que devemos acima de tudo acreditar que existe um Pai junto de nós, em todos os momentos da vida. E que devemos, sim, ter cuidado para não sermos escravos dos bens materiais sobretudo adquiridos pela ganância e a partir de um excesso de confiança nas coisas que podemos juntar, juntar e juntar. O tema aqui poderia também tratar das falsas seguranças que muitas vezes colocamos nos bens materiais.

Prof. Fernando

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ACUMULAR BENS TERRENOS NÃO NOS GARANTE A VIDA. O IMPORTANTE É SERMOS RICOS PARA DEUS.

A posição de Jesus está clara na sua exortação e na parábola que contou. Jesus é contra qualquer cobiça, pois a cobiça não garante a vida de ninguém. A parábola é um monólogo de um homem rico, ganancioso e egoísta, cujo ideal de vida é apenas comer, beber e desfrutar. Este homem não pensa nos seus empregados, não pensa nos pobres; é profundamente ganancioso e egoísta. Jesus chama-o de insensato, e afirma sua morte naquela mesma noite. Isso significa que acumular bens não garante a vida. O importante é ser rico para Deus, através da justiça, da partilha e solidariedade para com o próximo.

A ambição é uma insensatez! A ganância é uma arma que dispara contra o próprio ganancioso, é isso que nós concluímos pela história que Jesus nos conta. O homem ou a mulher ganancioso tem o coração regido pelo desejo de ter mais, de amealhar, de juntar egoisticamente. Quanto mais bens materiais alcança mais e mais luta para conseguir.

Acha que a sua vida “vale mais quanto mais pesarem os seus bens” e não consegue distinguir a diferença entre prosperidade e ambição. “A vida do homem não consiste na abundância de bens”, é o que nos afirma Jesus. Nós temos a tendência de confundir o anseio de felicidade que existe em nós com a concupiscência do ter e do possuir mais.

Tudo neste mundo contribui para alimentar em nós esta deformação da nossa alma. Desejamos a Deus e investimos nas coisas do inimigo de Deus. O homem da parábola foi chamado de “Louco” porque quis dispor da sua vida e preparar a sua alma para receber as benesses da sua provisão material. Ledo engano, loucura pura! Jesus nos adverte: “Cuidado com todo tipo de ganância!”

Porém, a ganância e a ambição não estão ligadas somente ao material. Tudo o quanto nós perseguimos com cobiça e queremos nos apropriar como atributo nosso se constitui empecilho para não sermos ricos diante de Deus. Deus deseja que o nosso coração seja livre de toda preocupação exagerada com o ter, com o possuir, com o poder.

Ele sabe que a nossa alma não descansará em paz se o nosso ideal de vida estiver voltado para a nossa satisfação pessoal. Não sabemos quanto tempo de vida ainda teremos aqui. A nossa alma poderá ser pedida de volta, ainda hoje, e de quem serão os bens que nós acumulamos?

Portanto, sejamos ávidos do amor de Deus que é a maior riqueza que nós podemos possuir e mesmo esse amor nós não poderemos guardar somente para nós, porque assim seremos também egoístas e gananciosos. Todavia, estejamos certos, que quem ama com o amor que vem do céu é rico diante de Deus e está pronto para retornar a casa do Pai. A riqueza que ele acumulou seguirá junto e será a oferenda perfeita que agrada a Deus.

Meu irmão, minha irmã reflitamos: Onde você está guardando o “tesouro” que você tem acumulado? Esse seu tesouro é uma oferta agradável ao Senhor?O que você tem feito com o Amor de Deus que está no seu coração? Você tem outro entendimento desse Evangelho? Peça ao Espírito Santo para iluminar a sua mente e perceba qual a mensagem para a sua situação de vida atual.

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

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Domingo, 01 de agosto de 2010

"A esperança é o alimento de nossa alma, ao qual sempre se mistura o veneno do medo." (Voltaire)



EVANGELHO DE HOJE
Para que acumular?

Lc 12,13-21

Um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus:

- Mestre, mande o meu irmão repartir comigo a herança que o nosso pai nos deixou.

Jesus disse:

- Homem, quem me deu o direito de julgar ou de repartir propriedades entre vocês?

E continuou, dizendo a todos:

- Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que sejam muitas.

Então Jesus contou a seguinte parábola:

- As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: "Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! - disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?"

Jesus concluiu:

- Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos.

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COMENTÁRIO DO EVANGELHO

ENTENDENDO O EVANGELHO

O evangelho de hoje nos mostra uma cena muito comum, uma pessoa se aproximando de Jesus para pedir algo. Todavia, esse pedido tem o objetivo de colocar Jesus como o interventor da decisão de uma herança. Está é a única cena do evangelho em que vemos que Jesus é solicitado para resolver algo ligado ao dinheiro.

A disposição de Jesus em ajudar as pessoas era imensa. Todavia, nesta cena ele não quer deixar-se envolver por questões de herança. Pois, isso não cabe a Ele resolver, uma vez que, há tribunais e leis que definem as medidas que devem ser tomadas.

Sem entrar no mérito da questão Jesus condena a cobiça e tira daquele acontecido uma reflexão que objetiva mostrar o quão mal é o apego aos bens terrenos

A parábola que Jesus narra em seguida salienta a vida de um rico avarento e ambicioso que só queria trabalhar para se enriquecer. Quanto mais rico, mais trabalhava, pois criava necessidades. Quanto mais ele se preocupava em acumular bens mais desejo tinha pelo dinheiro.

Entretanto, de nada adiantou tanto acúmulo do rico, pois a destruição da morte o aniquilou e nada pode levar consigo.

Jesus mostra que não há riqueza maior do que aquela que é feita pelo amor a Deus e ao irmão. Quem vive preocupado com as coisas de Deus está construindo um Reino de amor e paz.

VIVENDO O EVANGELHO

Estimado leitor! Este evangelho de hoje cai como uma luva para vida de muitos. Enquanto estava lendo o Evangelho imaginava como nos preocupamos com as coisas terrenas. Você já parou para observar que quanto mais dinheiro você tem mais seus gastos aumentam? Claro, esta é a lei do consumo. Quanto mais eu ganho, mais eu gasto e isso se torna um ciclo vicioso.

Nos deparamos com um objetivo muito simples. O acúmulo. Trago em mente nossos queridos políticos. Ganham salário astronômicos. Moram em verdadeiro palacetes. E ainda assim querem tirar uma “casquinha” do seu e do meu dinheiro, pois o que eles ganham ainda é pouco. Será que lhes falta dinheiro para pagar a conta de água, luz telefone etc? Creio que não. Mas é o simples desejo de acumular. O mais interessante é que todos eles morrem e nada levam.

Mas, ainda bem que isso acontece apenas só com os políticos. Nossos salários são pequenos por isso o desejo do acúmulo não passa por nosso coração. Bem que isso poderia ser verdade. Mas ninguém está a salvo, seja pobre seja rico.

Como trabalhamos o nosso coração com pouco ou com o muito dinheiro? Vamos fazer um esforço de usar nosso dinheiro para o bem. Tudo isso é um processo que exige paciência. Não se preocupe.Tente! Dê o primeiro passo.

Isso não é coisa do outro mundo.

Você pode, você consegue.

Professor Isaías da Costa Dúvidas e sugestões- isaiasdacosta@hotmail.com

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PRECAUÇÃO CONTRA A COBIÇA

O Evangelho é toda uma lição de desapego e de liberdade diante dos bens deste mundo, como também de partilha fraterna do que se possui. Esta postura decorre da maneira como se considera o Reino na vida do discípulo. O apego exagerado às riquezas denota uma forma de idolatria, que redunda no menosprezo de Deus e na opção por valores contrários aos dele. Portanto, a opção evangélica vai na contramão da cobiça e da avareza.
Com este pano de fundo, entende-se a estranheza de Jesus diante da solicitação do indivíduo, que o pedia para intervir numa questão de divisão de herança. A missão do Mestre não comportava ser mediador neste tipo de problema. Antes, sua preocupação consistia em precaver as pessoas da busca desenfreada de bens, iludidos de poderem chegar a ser felizes, à custa da abundância de riqueza. A posse de bens não é, necessariamente, fator de realização para o ser humano!
A parábola contada por Jesus pode ter-se baseado num fato conhecido de seus ouvintes. O Mestre enriqueceu-o com elementos que ajudam a interpretá-lo. O homem rico gastou toda a sua vida acumulando bens. Sua ambição não tinha limites. Quando pensou ter ajuntado o suficiente, imaginou que tinha chegado a hora de beneficiar-se de sua fortuna. Enganou-se! Foi colhido pela morte, tendo de prestar contas a Deus. É impossível enganar-se quanto à sorte eterna de quem jamais pensou em partilhar. Sendo rico para si mesmo, o homem era paupérrimo diante de Deus.
O discípulo do Reino deve precaver-se desta loucura!

Prece
Espírito que ensina a compartilhar, purifica meu coração de toda cobiça e avareza, e ensina-me a partilhar tudo quanto recebi de Deus.

Pe. Jaldemir Vitório

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CUIDADO CONTRA TODO TIPO DE GANÂNCIA

Aa leituras do XVIII Domingo do Tempo Comum questiona-nos sobre a atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.

No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.


Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.

A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.


Primeira Leitura - Leitura do Livro do Eclesiastes (Ecl 1,2; 2,21-23)


2“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”.
2,21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça.

22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.
Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial - Salmo 89


Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,
quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”
Pois mil anos para vós são como ontem,
qual vigília de uma noite que passou.

Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!

Eles passam como o sono da manhã,
são iguais à erva verde pelos campos:
de manhã ela floresce vicejante,
mas à tarde é cortada e logo seca.

Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!

Ensinai-nos a contar os nossos dias,
e dai ao nosso coração sabedoria!
Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis?
Tende piedade e compaixão de vossos servos!

Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!

Saciai-nos de manhã com vosso amor,
e exultaremos de alegria todo o dia!
Que a bondade do Senhor e nosso Deus
repouse sobre nós e nos conduza!
Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho.

Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós!


Segunda Leitura - Carta de São Paulo aos Colossenses (Cl 3,1-5.9-11)


Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.

4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.

9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.

11Aí não se faz distinção entre judeu e grego, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.
Palavra do Senhor.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas (Lc 12,13-21)


Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.

14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”

15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita.
17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.

18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’

20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’

21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.
Palavra da Salvação.


Comentário - Devemos renunciar a ter para compartilhar o que temos


Uma das críticas mais habituais do nosso mundo é que temos caído em um materialismo atroz, que o consumismo nos domina, e que nos deixamos levar pela mera ânsia de ter mais.... A verdade é que esse desejo não pertence só a nosso mundo. Tem estado sempre no coração de toda pessoa humana. Às vezes escondido e às vezes ao descoberto. Às vezes controlado e às vezes convertido em uma fera selvagem que domina sobre o resto da pessoa.

Esse desejo tem muito que ver com a busca da segurança, com a necessidade de lutar para sobreviver em um mundo hostil. Assim tem sido desde os primeiros momentos da história da humanidade. Já então ter uma arma de metal era melhor que ter uma maça de pedra. Trabalhava-se melhor a terra, podia-se caçar mais, a defesa ante os perigos era mais factível... Pelo mesmo, era melhor ter um muro de pedra em torno da morada familiar que uma cerca de troncos. E assim podíamos seguir.

Os que hoje procuram ter mais não fazem outra coisa que se deixar levar por esse antigo desejo de se sentir seguros. Um bom carro, uma boa casa, as melhores roupas... tudo isso significa basicamente uma boa posição na sociedade, onde é respeitado, onde seus direitos se defendem mais facilmente.

Ter coisas é renunciar a outras...

Claro que se deixar levar por esse desejo supõe renunciar a outras coisas. Possivelmente a demasiadas coisas. Alguns não se dão conta quanto pesadas podem ser essas renúncias até que se dão conta que rodeados das melhores e mais caras coisas deste mundo, continuam sozinhos. Pior. Estão mais sozinhos que nunca. Outros se dão conta e param a tempo a carreira para não renunciar a outros bens que também são muito necessários, como as relações humanas, as famílias, a amizade, a solidariedade, etc.

Recordo de um amigo. Tinha um bom trabalho. Estava contente. Dedicava umas horas ao dia a seu trabalho, mais também tinha tempo para sua família, para sua mulher e seus filhos. Outra empresa o chamou. Ofereceram-lhe um posto de trabalho melhor. O salário era muito maior, mais que o dobro do atual. Mais entre as condições de trabalho figurava uma que tinha que ter uma disponibilidade de 24 horas. Pensou, falou com sua família, e concluiu que era melhor não aceitar. Ia ter mais dinheiro, mais a família ia ficar em segundo plano. Preferiu renunciar ao dinheiro e não renunciar a estes outros valores que tanto contribuem ao bem-estar e a felicidade das pessoas.

O pão de meu irmão

Dito isto, também devemos ter muito presente que para uma grande parte da humanidade, o desejo de ter coisas materiais não é precisamente cair no materialismo senão simplesmente a necessidade de sobreviver. Isto é, para muitos de nossos irmãos e irmãs o pão da manhã é uma incógnita, é um verdadeiro e autêntico problema que não se soluciona senão se entregando ao trabalho sem medida, a qualquer trabalho. Há demasiadas famílias em nosso mundo que sobrevive com o mínimo. Há demasiados meninos que trabalham nos lixeiros das grandes cidades do Terceiro Mundo rebuscando as tampas de plástico das garrafas que outros têm eliminado para poder assegurarem algo de comida ao dia seguinte.

Devemo-nos guardar frente à cobiça, não porque o material seja mau em si mesmo. Senão porque o material pode-se interpor entre nós e os irmãos necessitados. Devemos ter muito presente que não há nada mais espiritual que o pão que satisfaz a fome de meu irmão. Os que amassam riquezas somente para si são verdadeiros néscios que perdem o melhor da vida. E, de passagem, perdem-se a si mesmos.

O trabalho cobra sentido desde esta perspectiva. É uma forma de criar riqueza que sirva para satisfazer as necessidades de todos. É uma forma de construir o Reino, de criar fraternidade. Só assim o trabalho é criador de vida. Despojar do homem velho, como nos pede são Paulo, é nos fazer capazes de controlar essa avareza que nos corroem, é tentar não cair na busca de nossa segurança sobre todas as coisas e nos esforçar por abrir a mão aos irmãos. Aí é onde encontraremos a verdadeira segurança: no amor, no carinho, na relação, na fraternidade.

Pe. Fernando Torres Pérez cmf

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A VAIDADE DA RIQUEZA

Por Débora Cristina.

Olá Paz e Bem!

A liturgia de hoje ensina a vaidade da riqueza. Para que tanto trabalhar, se nada podemos levar e devemos deixar o fruto de nosso trabalho para outros( primeira leitura) Os pais arrecadam, os filhos aproveitam e os netos põem tudo a perder...
No evangelho, Jesus ilustra essa realidade com a parábola do homem que chegou a assegurar sua vida material, mas na mesma noite iria morrer...
Neste domingo, o acento cai no desapego dos "tesouros" terrenos. Nos próximos domingos, veremos que isso é apenas um lado da mensagem. O verdadeiro Tesouro é o que depositamos junto a Deus por meio da solidariedade que praticamos para com os seus filhos, especialmente os pobres.
Em contraste com o desejo de se realizar na riqueza e no bem-estar material, Jesus, no evangelho, ensina-nos a nos tornar ricos aos olhos de Deus. A vida não depende do poder aquisitivo, a palavra de Jesus é boa-nova, antes de tudo, para quem não depende da riqueza material: O pobre. Onde está o tesouro de alguém, ai está seu coração. Herança, sucesso, safra... não livram o homem do perigo maior, o de endurecer-se de romper a comunhão com os irmão e com Deus.
Quem liga para esses "tesouros" é um bobo, assim é quem adora a sociedade do consumo. Embora talvez frequente a Igreja, no fundo não se importa com Deus.

Abraços Fraternos
Débora

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E para quem ficará o que acumulaste?

Por Padre Queiroz


Este Evangelho começa com o pedido de um homem a Jesus para que dissesse ao seu irmão que repartisse com ele a herança. Jesus não atende o pedido e explica que essa não é função dele. Em seguida, conta a parábola do homem rico que teve uma grande colheita.
“Tomai cuidado contra todo tipo de ganância.” Ganância é sinônimo de ambição. É o desejo exagerado de possuir bens materiais. Ela cega a pessoa; quanto mais tem, mais quer. A sede de possuir bens é insaciável. A ganância endurece o coração, tornando a pessoa insensível diante do sofrimento alheio. Ela tira o sentimento de compaixão. Ela divide a família. Veja o homem que pediu a Jesus que mandasse seu irmão dividir com ele a herança. Sinal que os dois não chegaram a um acordo.
“A vida de um homem não consiste na abundância de bens.” A riqueza traz uma felicidade ilusória. A felicidade não depende do acúmulo de bens materiais, mas depende, em primeiro lugar, de Deus. É ele que nos dá a paz, a saúde do corpo, da alma e do espírito. É Deus que nos dá o amor fraterno que une a família, os amigos, os namorados e casais... A nossa felicidade depende, portanto, da graça de Deus.
O pior problema do ganancioso é que, do domínio dos bens materiais, ela leva ao domínio das pessoas quebrando a fraternidade. E vai aos poucos colocando tudo a seu serviço, inclusive Deus. O ganancioso ou gananciosa quer colocar Deus como seu empregado.
Já o pobre é diferente; ele não se basta a si mesmo e está acostumado a depender dos outros em muitas coisas. Por isso não tem nada a exigir. O pobre não domina as pessoas.
Na parábola do rico que teve a grande colheita, Jesus o chama de louco, e explica: “Ainda nesta noite pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?” De fato, o ganancioso é louco. E quantos caem nessa loucura! Por causa dos bens materiais, ele perde os amigos, sacrifica a saúde, a família e principalmente a vida eterna. Sendo que não precisava nada disso, porque Deus cuida dos seus filhos e filhas mais que das flores do campo e das aves do céu, às quais não falta nada.
Quanta injustiça se comete, quanta dor, quanta lágrima, quanto sangue é derramado por causa da ganância!
S. Jerônimo dizia: “Todo rico é injusto ou herdeiro de um injusto. Porque ninguém ajuntaria fortuna, se outros não tivessem sido espoliados”.
E Sto. Ambrósio dizia: “Ao ajudares os pobres, não dás do que é teu, mas do que é deles”. De fato, Deus criou o mundo, com todos os bens que nele existem, para todos os seus filhos e filhas. Quando um tem de sobra, o que lhe está sobrando pertence a quem não tem o necessário para viver.
E Jesus termina o Evangelho de hoje pedindo para sermos ricos diante de Deus, isto é, sermos ricos dos valores que Deus aprecia: o amor, a sabedoria, a justiça, a verdade, a fé...
Ser rico diante de Deus é fazer como aquele homem da parábola do tesouro. Ele vendeu tudo o que possuía para adquirir o tesouro. Depois que adquiriu o tesouro, ele recuperou tudo o que antes possuía, e muito mais. Na verdade, os filhos de Deus são herdeiros do mundo, pois o mundo é de Deus. Tornar-se rico diante de Deus é o melhor investimento que uma pessoa pode fazer.
Certa vez, um jovem casal estava hospedado em um hotel numa cidade turística, fazendo sua lua de mel. Numa noite, eles resolveram jantar em um restaurante. Era simples mas parecia muito acolhedor. Gostaram da comida e do ambiente.
Quando terminaram a refeição, dirigiram-se ao caixa para o pagamento. A senhora responsável, de alguma forma percebeu que eram recém casados e perguntou-lhes se aceitariam um presente. Eles responderam que sim e ela abaixou no balcão, pegou uma pequena casa de porcelana. Ao lhes entregar o presente, ela disse: “Façam de sua casa um lar sempre aquecido pelo amor”.
Quantos casais brigam por questões financeiras! O amor está acima de todos os bens materiais. Mesmo que seja para morar debaixo de uma ponte, o casal não deve desunir-se por causa de dinheiro.
A maior riqueza de Maria Santíssima era o seu Filho Jesus. Que o amor a ele seja para nós também a maior riqueza.
E para quem ficará o que acumulaste?

Padre Queiroz

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E para quem ficará o que tu acumulaste?

Pelo Prof. Sal

Lc 12,13-21

Neste Evangelho Jesus está nos falando que a ganância é uma besteira tão grande que chega mesmo a ser uma loucura. Ganância é o que acontece com algumas pessoas. Elas são tão ambiciosas, que não param de acumular bens materiais. O seu maior prazer ou divertimento é guardar, poupar, economizar, investir. Nunca desperdiçar muito menos dar algo a quem precisa. A usura embrutece os seus corações de forma tal que não conseguem enxergar o sofrimento dos pobres. Tive a oportunidade de ter alguns alunos milionários em escolas diferentes. Para um deles eu perguntava sempre em tom de brincadeira: Você não tem pena dos pobrezinhos que estão morrendo de fome na África? A resposta dele: Professor. Ninguém me dá nada! Um outro aluno, respondia: Se eu der dinheiro a todos que precisam vou acabar ficando pobre!

Os gananciosos usam todas as pessoas quanto mais o puder, para ajudá-las a angariar a riqueza, pagando o mínimo por suas colaborações, ou mesmo pela suas forças de trabalho prestado. Não desperdiçam tempo nem dinheiro, não se divertem nem aproveitam a vida. Trabalham 24 por dia. Pois mesmo enquanto dormem, seus cérebros estão sonhando com mais dinheiro, terras, e todo tipo de propriedade. Tais pessoas são mestres na arte de enriquecer. Pois a cada dia se aprimoram mais em todo tipo de técnica ou manobra mesmo que não sejam muito honestas, para conseguir mais dinheiro, mais dinheiro! Eles não se importam com nada que não seja ganhar mais dinheiro. Saúde, laser, família, Deus, roupa, tudo isso são coisas secundárias. Para eles as coisas mais importantes da vida, são todas aquelas que os levam ou conduzem a novos empreendimentos geradores de mais riquezas. Agradam as pessoas que colaboram com seu objetivo na vida. E maltratam cruelmente todos aqueles que lhes atrapalham na sua caminhada insana rumo a mais riquezas. Custe o que custar. O que importa é chegar lá. No topo da montanha, mais quando atinge o cume, não ficam satisfeitos, e querem ganhar mais, e mais porque são pessoas insaciáveis. É por isso que Jesus intitulou a ganância de loucura.

Quando vem morte, deixam tudo o que acumulou com tanto sacrifício, para todos da família, pessoas com as quais nem se davam bem, pessoas que durante a vida nem demonstravam o mínimo de amizade, pessoas com as quais muitas vezes eles brigavam exatamente por questões de dinheiro.

São filhos ingratos, mulheres infiéis, e ou demais parentes que viviam falando mal deles.

E para quem ficará o que tu acumulaste? Realmente. Quanta loucura para acumular o dinheiro, quanto drible na economia e no imposto de renda, quantas noites sem dormir, para depois deixar tudo para os outros, sem nem mesmo ter aproveitado a vida.

E os herdeiros por sua vez, antes mesmo da morte do pai milionário, já começam a brigar pela melhor parte da herança. Cada um querendo ficar com a fatia maior do bolo, com as melhores terras, ou com as fábricas mais produtivas, etc.

Que Deus misericordioso tenha piedade do futuro da nossa alma! Amém.

Sal.

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18º Domingo do Tempo

Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança- Professor Isaías

Evangelho: Lucas 12, 13-21

ENTENDENDO O EVANGELHO

O evangelho de hoje nos mostra uma cena muito comum, uma pessoa se aproximando de Jesus para pedir algo. Todavia, esse pedido tem o objetivo de colocar Jesus como o interventor da decisão de uma herança. Está é a única cena do evangelho em que vemos que Jesus é solicitado para resolver algo ligado ao dinheiro.

A disposição de Jesus em ajudar as pessoas era imensa. Todavia, nesta cena ele não quer deixar-se envolver por questões de herança. Pois, isso não cabe a Ele resolver, uma vez que, há tribunais e leis que definem as medidas que devem ser tomadas.

Sem entrar no mérito da questão Jesus condena a cobiça e tira daquele acontecido uma reflexão que objetiva mostrar o quão mal é o apego aos bens terrenos

A parábola que Jesus narra em seguida salienta a vida de um rico avarento e ambicioso que só queria trabalhar para se enriquecer. Quanto mais rico, mais trabalhava, pois criava necessidades. Quanto mais ele se preocupava em acumular bens mais desejo tinha pelo dinheiro.

Entretanto, de nada adiantou tanto acúmulo do rico, pois a destruição da morte o aniquilou e nada pode levar consigo.

Jesus mostra que não há riqueza maior do que aquele que é feita pelo amor a Deus e ao irmão. Quem vive preocupado com as coisas de Deus está construindo um Reino de amor e paz.

VIVENDO O EVANGELHO

Estimado leitor! Este evangelho de hoje cai como uma luva para vida de muitos. Enquanto estava lendo o Evangelho imaginava como nos preocupamos com as coisas terrenas. Você já parou para observar que quanto mais dinheiro você tem mais seus gastos aumentam? Claro, esta é a lei do consumo. Quanto mais eu ganho, mais eu gasto e isso se torna um ciclo vicioso.

Nos deparamos com um objetivo muito simples. O acúmulo. Trago em mente nossos queridos políticos. Ganham salário astronômicos. Moram em verdadeiro palacetes. E ainda assim querem tirar uma “casquinha” do seu e do meu dinheiro, pois o que eles ganham ainda é pouco. Será que lhes falta dinheiro para pagar a conta de água, luz telefone etc? Creio que não. Mas é o simples desejo de acumular. O mais interessante é que todos eles morrem e nada levam.

Mas, ainda bem que isso acontece apenas só com os políticos. Nossos salários são pequenos por isso o desejo do acúmulo não passa por nosso coração. Bem que isso poderia ser verdade. Mas ninguém está a salvo, seja pobre seja rico.

Como trabalhamos o nosso coração com pouco ou com o muito dinheiro? Vamos fazer um esforço de usar nosso dinheiro para o bem. Tudo isso é um processo que exige paciência. Não se preocupe. Tente! Dê o primeiro passo.

Isso não é coisa do outro mundo.

Você pode, você consegue.

SEJA SIMPLEMENTE FELIZ.

Professor Isaías da Costa

Dúvidas e sugestões- isaiasdacosta@hotmail.com

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Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo.

Lc 12,13-21

Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens.”
Quanta lição Jesus está nos ensinando neste Evangelho de hoje. Ele nos adverte que a importância de um homem ou de uma mulher, não reside na sua riqueza. O valor de uma pessoa não está no TER, mas sim no SER. Em SER uma pessoa humilde que acredita em Deus, uma pessoa caridosa, que procura seguir os ensinamentos de Jesus, amando a Deus e ao seu irmão como a si mesmo. Uma pessoa que se preocupa com os necessitados, que combate as injustiças, e que não leva uma vida mergulhada no pecado. Em fim, para Jesus, o valor do ser humano reside no fato dele ou dela ser um cristão de verdade, ou pelo menos tentar ser.

Mais o mundo pensa o contrário. Mesmo que o cidadão tenha muito conhecimento, mesmo que tenha cursado muitas faculdades, mesmo que seja cristã ou cristão engajado na Igreja, para a sociedade, a importância de uma pessoa está na sua riqueza. Não importando se ela tenha mau caráter, se é desonesta, feia, deficiente físico, etc. O que a sociedade valoriza é a conta bancária de cada um de seus cidadãos.

Quando Jesus diz que a vida de um homem não consiste na abundância de bens.”, Jesus está nos dizendo hoje que não devemos resumir a nossa vida em adquirir bens materiais tão somente. Pois desse jeito seremos importantes diante dos homens, e insignificantes diante de Deus. Porque “ Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo”.

Jesus nos aconselha a acumular tesouros no céu. “Vai, vende tudo e dá aos pobres. Assim terá um tesouro no céu”. Mas se você se fizer de repórter e sair por aí com um microfone e uma câmera perguntando às pessoas se elas querem criar um tesouro no céu dando tudo aos pobres, duvido que muita gente responda favoravelmente, a esta questão. E porque? Por causa do nosso egoísmo.

Por outro lado, quanta vida não já não foi tirada por causa de herança. Quanta intriga, processos, falsificação de documentos, irmão contra irmão, marido que lesa a esposa, esposa que lesa o marido na hora de repartir a herança.

Meus irmãos. O ser humano é apegado demais a este mundo, aos bens materiais, ao conforto. Muita gente age como se fosse viver para sempre aqui na Terra. Como se não houvesse uma vida eterna esperando por nós. Por isso é que a nossa responsabilidade aumenta a cada dia. Nós, que somos os escolhidos para levar os ensinamentos de Jesus ao mundo, precisamos nos empenhar um pouco mais para mostrar o inverso da medalha. Para, mostrar os verdadeiros valores desta vida os quais nos foram deixados pelo Filho de Deus. Amar a Deus e ao irmão.

Sal.

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Tesouros na Terra? Por Janaina.

Domingo – 1º de Agosto de 2010.

Lc 12,13-21

“Quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”

De que adianta o dinheiro, bens móveis, imóveis, se quando chegares a Deus isso nada valer, isso não é o que Deus avalia para permitir que você viva junto Dele a vida eterna.

Ele te olhará e falará; “Vejo que tem muitos bens, a herança que deixou é milionária, mas e o que o Sr. fez? Além desses bens que deixastes, o que deixastes de valioso e não perecível? Pois, meu caro, bens vão e voltam, não há uma certeza sobre eles, agora valores, conhecimentos, amor, caridade, isso sim permanece para sempre e ó que realmente Eu observo.

Então, me diga, o que fizeste?”.

Por isso irmãos, devemos tomar muito cuidado ao achar que com o dinheiro podemos comprar um pedacinho do Reino de Deus, não adianta juntar matéria, mas sim espírito, boas atitudes, distribuir amor, isso sim é bem visto aos olhos de Deus.

Se preocupe em acumular riquezas divinas e abençoadas pelo Nosso Senhor, não seja hipócrita em achar que o dinheiro é suficiente para a felicidade, pois ele é apenas uma solução plástica que em qualquer circunstância mais quente pode derreter e te deixar “na mão”.

Agora junte bens de Deus e verás que nunca ficará desamparado, pois essas coisas são as que realmente não se deterioram e permanecerão para sempre até e junto à vida eterna.

Tenham um domingo abençoado.

Janaina.

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Confiança em Deus

Lc 12,13-21

“Alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: 'Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo.

Aquela pessoa, que o evangelista não especificou se era homem ou mulher, estava tão somente desejando que Jesus, o qual ele já sabia que tinha poderes, resolvesse o seu problema pessoal, de partilha da herança com seu irmão. Se Jesus resolvesse o seu problema, logo em seguida, ele seguiria o seu caminho sem ao menos agradecer. Porque para ele não importava quem era Jesus nem qual era o seu plano em relação a humanidade.

Jesus poderia muito bem ter resolvido o seu problema, pois para Ele nada era impossível. Mais preferiu não fazer absolutamente nada e mostrar àquela pessoa, que ela estava muito preocupada com as coisas dessa vida passageira, em vez de se ocupar com as coisas da vida eterna.

E Jesus mostra isso inventando uma estória na hora, uma parábola. E através dessa parábola, Ele mostra que o ser humano deposita toda sua confiança nos bens materiais, em vez de confiar em Deus.

Prezadas irmãs, prezados irmãos. Será que isso acontece e nos dias de hoje? Será que existe hoje alguém que deposita toda sua confiança no dinheiro, na sua riqueza, nas armas?

A falta de confiança em Deus é amplamente divulgada nos meios de comunicação, principalmente o cinema, o qual mostra os personagens dos filmes confiando plenamente em suas armas, no dinheiro, nas artes marciais, etc.

E tem muita gente ganhando dinheiro com a falta de confiança em Deus, para vender alarme, cerca elétrica, plano de saúde, seguro de vida, etc.

Caríssimos. Cuidemos da administração de nossas vidas, mas precisamos confiar na providência de Deus. Deus nos ama e cuida de nós. Principalmente nós que estamos empenhados em divulgar os ensinamentos de Jesus Cristo.

Deus nos ama e a prova desse amor está nos acontecimentos do nosso dia a dia. Às vezes recebemos graças que nem mesmo as pedimos. Porque Deus sabe melhor do que nós o que realmente nós precisamos.

Deus nos ama e está sempre do nosso lado nos protegendo, nos guiando, nos conduzindo ao caminho certo. Escolhendo para nós o que é melhor. Vamos confiar mais em Deus, em seu Filho Jesus Cristo através dos seus ensinamentos.

Sal.

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O APEGO ÀS COISAS TERRENAS

Caríssimos irmãos: já repararam como somos apegados a esta vida e às suas coisas? O medo da morte é um exemplo disto. Pode ser uma pessoa idosa, com quadro de saúde terminal. Mesmo assim, não consegue se entregar a Deus. Ás vezes é pelo medo de não saber ao certo para onde se vai depois do último suspiro.

O zelo exagerado que dedicamos aos nossos pertences, nossos bens materiais, às vezes nos torna ridículos. Lembra daquele comercial que mostra o marido muito preocupado com a demora da esposa que saiu de carro, e quando finalmente ela chegou, ele corre e vai examinar o seu querido veículo com tanto carinho que quase o abraça, e nem olhou para a esposa?

Somos assim, somos deste mundo, agarrados a ele com todas as nossas forças. Preocupados ao extremo com os bens materiais ao ponto de deixar de lado as coisas de Deus, alegando que é por causa da sobrevivência, esquecendo-nos das palavras do Mestre: “Busque o reino de Deus em primeiro lugar e todo o resto Ele te dará de acréscimo”

Irmãos, experimentemos fazer isto. Pois isso não falha! Dedique-se com total entrega ao serviço de Deus e você verá que todo o restante de sua vida vai fluir naturalmente, maravilhosamente, ao ponto de sua “taça transbordar”. Não seja mesqinho(a) na hora da coleta. Dê um pouco mais que umas moedinhas e verás que Deus vai recompensar você.

É claro que precisamos de abrigo, transporte, e de nos apresentar de preferência bem vestidos, etc.

Mas usemos o que temos com desapego. Use o seu carro como se não o estivesse usando, em vez de usá-lo como se o estivesse adorando. Se for preciso daremos a nossa vida pela causa missionária, por causa do reino de Deus, pois “ Quem perde a sua vida ganhá-la-á

É bom aproveitar e saborear todos os momentos de nossa vida, pois o momento presente, é a única coisa que temos a certeza de possuir. O carro, a casa e tudo mais ficarão na terra. Só temos o momento presente. O ontem já passou, e o amanhã não sabemos se virá para nós.

Portanto, viva hoje como se fosse morrer amanhã, e aprenda como se fosse viver para sempre.

Ame as pessoas que lhe cercam como se fosse o seu último dia de vida. E estude, principalmente a palavra de Deus, como se você fosse viver para a eternidade.

Sal

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FÉ E DESAPEGO

Hoje, novamente Jesus nos ensina que a fé é a única coisa que nos basta. É claro, que temos de fazer a nossa parte, não podemos ficar de braços cruzados alegando ter fé, e esperar que todas as coisas que precisamos nos caia do céu.

Ter fé é acreditar no Pai e no mistério de seu Filho Jesus Cristo, e não precisamos de mais nada, mesmo por que não interessa ficar acumulando tesouros nesta vida, onde a traça e os ladrões podem destruir e roubar. Mais sim, interessa acumular tesouros no céu. Já sei o que você pensou. Você está imaginando que eu sou um franciscano descalço com uma túnica marrom e mais nada. Não. Eu sou um pecador igual a todo mundo, que preciso vigiar-me dia e noite, para desapegar-me dos bens materiais, e dos enganos desse mundo cheio de ofertas nos comerciais de televisão. Precisamos das coisas materiais, que são como ferramentas que nos facilitam a sobrevivência, e a nossa atuação como missionários na divulgação do Reino de Deus. E veja. Como eu poderia escrever estas reflexões e postá-las na internet se não tivesse um computador?

Então não se trata de não possuir absolutamente nada e viver “franciscanamente”. Porque assim, não poderemos evangelizar em grande escala. Então como devemos ser para imitar a Cristo? Desapego, meu caro, minha cara! Desapego. Precisamos de um carro, podemos comprá-lo mais vamos usá-lo como se não estivesse usando, sem nos apegar a ele mais do que nos apegamos a Deus e nos dedicamos às pessoas. Jesus não tinha onde encostar a cabeça, e não precisava de mais nada nas circunstâncias, daquela época. Hoje, se Jesus estivesse aqui, Ele teria que andar de Carro, de avião, almoçar em restaurantes, a menos que usasse os seus poderes infinitos.

Tentando concluir, é o seguinte: Ter fé é confiar em Deus, e não nos bens materiais. Fazer a nossa parte, e confiar no poder de Deus e no seu amor para conosco, e usar as coisas que possuímos com se fossem apenas ferramentas para conseguirmos os nossos objetivos existenciais, sem nos apegar a elas.

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Oração: Jesus ajude-me a não me iludir com as coisas materiais, e a amar a Deus sobre todas as coisas e o meu próximo como a mim mesmo. Amém.

Sal

FIM DOS COMENTÁRIOS SOBRE: CONFIAR EM DEUS